PREFEITURA
2 de Dezembro de 1834
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Por sentir vocação para a vida militar sentou praça em 1853. Seguiu nesse ano para o Rio de Janeiro, serviu no 1º Batalhão de Artilharia a pé, matriculou-se na Escola Militar em 1857 e dela teve baixa em 1860 quando seguiu para Alagoas em comissão do Governo a demarcar as terras devolutas do Urucu, como agrônomo. Pretendendo depois um emprego público, foi nomeado 2º escriturário da Alfândega, por concurso em princípio de 1862, 1º escriturário do Ceará em 1864, lugar que abandonou por ser nomeado professor de instrução primária no Ipu em 1867.
No ano seguinte nomeado Oficial Maior da Secretaria do Governo. Joaquim Catunda foi professor de Filosofia do Liceu do Ceará (1882) e professor de alemão da extinta Escola Militar do Ceará. Desde a Proclamação da República representou seu Estado natal no Senado, do qual era 1º Secretário. Faleceu na Capital Federal no dia 28/29 de julho de 1907, vítima de gripe intestinal, realizando-se o seu enterro à tarde do dia seguinte no Cemitério de São João Batista. Na triste cerimônia o Instituto do Ceará foi representado pelos Drs. Belisário Távora, Justiniano de Serpa e Barão de Studart.
É autor do livro intitulado - Estudos de História do Ceará, Tipografia do Libertador, Fortaleza, Rua Major Facundo, 56, (1886 ou 1885). Origens Americanas, Imigrações Pré-Históricas. Rev. do Instituto Histórias do Ceará, 1888, O Senador Pompeu in Revista do Instituto Histórico do Ceará, 1918.
A primeira tentativa de emancipação política se deu no ano de 1963, mediante Lei Nº. 6.809 de 12 de dezembro de 1963. Na época não havia consulta popular, no entanto, com o Golpe Militar de 31 de março de 1964 o município é extinto, suprimido conforme Lei Nº. 8.338, de 14 de dezembro de 1965, antes mesmo de ser instalado.
Durante os anos da Ditadura o sonho de emancipação política fica adormecido. Com o fim do Regime Militar e o início da redemocratização do país, os catundenses nas pessoas de seus representantes políticos começaram a se articular com o intuito de organizar o processo de emancipação do Distrito. Nova tentativa é feita em 1985, e mais uma vez a frustração tomou conta do povo de Senador Catunda, pois a consulta plebiscitária é suspensa horas antes por uma liminar concedida pelo TRE, solicitada pelo então Prefeito de Santa Quitéria Haroldo Martins, alegando ser o número de habitantes insuficiente para a formação de novo município.
Apesar da decepção os representantes do povo catundense não se deixaram abater e a luta pela emancipação continuou. No ano de 1988 houve o plebiscito, porém o povo do Distrito de Raimundo Martins (São José dos Frades), que foi ouvido em separado, se opôs a fazer parte de Catunda; mais uma vez o sonho de emancipação é adiado.
Após esse episódio, o sentimento de frustração que tomou conta da população deixa marcas profundas e fez nascer uma consciência cidadã de que a luta pela emancipação não deveria ser apenas das lideranças políticas do lugar, como também de todos os segmentos sociais desta comunidade.
O movimento se intensifica e passa a contar com a participação de políticos, professores, profissionais liberais, comerciantes, fazendeiros da região e ganha o apoio político do prefeito de Santa Quitéria, Enio Mesquita.
No dia 08 de junho de 1990 é aprovado pela Câmara Municipal de Santa Quitéria o Projeto de Lei Nº. 024/90 de autoria da Vereadora Regina Elena Magalhães, que alterava os limites do Distrito de Catunda. Dali a três dias, Enio José Guimarães de Mesquita, sancionaria a Lei Nº. 132/90 com a nova demarcação territorial.
Segundo dados da época, com a nova delimitação o Distrito de Senador Catunda passa a contar com 8.197 habitantes, assim distribuídos 5.307 em Catunda, 800 no setor 41 e 2.900 nos setores 11 e 40.
O processo de emancipação do Distrito de Senador Catunda chega à Assembléia Legislativa, e, portanto é marcada a consulta popular para 07 de setembro de 1990. Finalmente a emancipação política, naquele mesmo ano, quando em 27 de dezembro, o Governador do Ceará Tasso Ribeiro Jereissati sancionou a Lei Nº. 11.772 que criou o município de Catunda.
Entretanto, Catunda permaneceu ainda por dois anos sob tutela de Santa Quitéria aguardando o próximo pleito. Em 01 de janeiro de 1993 toma posse a primeira prefeita de Catunda.
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